AUTOR.. Paulo, o apóstolo.
DATA.. Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
A. QUEM FOI DIRIGIDA? à igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.
(1). General, uma mensagem de boa vontade, para exortar e ensinar os crentes.
(2). Especial, para contestar erros doutrinários que surgiam da mescla de ensinos do judaísmo com a especulação oriental e filosófica. Estas heresias tendiam a obscurecer a glória divina de Cristo.
CARACTERÍSTICAS.. A carta tem uma aparência considerável com Efésios, tanto nos conceitos como na linguagem. Sem dúvida, tem uma mensagem distintiva própria. Em Efésios, Paulo enfatiza a igreja como o corpo de Cristo, enquanto que em Colossenses ele ressalta a Cristo como cabeça da igreja.
A. advertência contra a confiança na sabedoria mundana que aparece em 1 Coríntios também aparece em Colossenses.
SINOPSE.. A carta pode ser dividida em seis partes.
Cap.. 1.
(1). Saudação apostólica e recomendações , vv. 1-8.
(2). Oração pela igreja.
(a). Para que seja cheia de sabedoria, frutifique em toda boa obra, e seja fortalecida com o poder divino, vv. 9-11.
(b). Dando graças pela herança espiritual, a grande libertação, e a redenção dos pecados, vv. 12-14.
II.. A seção doutrinária. Tema principal, a glória da pessoa e a obra de Cristo.
Cap.. 1.
(1). Sua preeminência gloriosa.
(a). Como a imagem de Deus, v. 15.
(b). Ele é o criador de todas as coisas, v. 16.
(c). Sua preexistência, v. 17.
(d). Como cabeça da igreja, v. 18.
(e). Sua plenitude divina, v.19.
(f). Sua obra reconciliadora, vv. 20-23.
(h). O mistério da habitação de Cristo nos crentes é proclamado no ministério de Paulo, vv. 24-29.
Cap.. 2.
(2). A preocupação de Paulo acerca do estado da igreja.
(a). Para que os membros possam estar unidos em amor, tendo um conhecimento mais completo dos mistérios espirituais do Pai e de Cristo, vv. 1-3.
(b). Adverte contra falsas doutrinas e exorta a ter uma fé constante em Cristo, vv. 4-7.
III.. Seção doutrinária e polêmica.
Cap.. 2.
(1). O perigo da filosofia mundana e o legalismo, v. 8.
(2). A glória transcendente de Cristo e o poder de suas ordenanças espirituais, em contraste com as do sistema cerimonial, vv. 4-13.
(3). O poder libertador da cruz de Cristo para abolir o antigo cerimonialismo, vv. 14-17.
(4). Advertências acerca do culto aos anjos e o misticismo falso, que não reconhece a Cristo como cabeça da igreja, vv. 18-19.
(5). Advertências contra o cerimonialismo e o ascetismo, vv. 20-23.
IV.. Seção de exortações.
Cap.. 3.
(1). As aspirações e inclinações celestiais, vv. 1-4.
(2). A subjugação das concupiscências e dos desejos carnais, vv. 5-7.
(3). A deixar de lado as paixões e os vícios mundanos, e a revestir-nos das graças e virtudes cristãs, vv. 8-14.
(4). A ser governados por um espírito de paz, unidade e gratidão, v. 15.
(5). A buscar a verdade para que sejamos ajudados mutuamente na instrução, na admoestação e no louvor. A fazer todas as coisas no nome de Cristo, vv. 16-17.
V.. Seção familiar.
Cap.. 3,4.
(1). Os deveres dos diferentes membros do lar cristão: esposas, esposos, filhos, pais, escravos e senhores, 3:18-4:1.
VI.. Seção do companheirismo.
Cap.. 4.
(1). Pedido de Paulo para que orem por ele, e seus conselhos acerca da conduta social, vv. 3-6.
(2). Saudações finais e recomendação de trabalhadores, vv. 7-18.